
A primeira edição da Maratona Oceanográfica de Inovação foi realizada nos dias 19 e 20 de novembro no formato de competição imersiva e temática entre os estudantes de Oceanografia do Brasil. A MOI abordou os conceitos centrais de empreendedorismo e da inovação marinha de forma abrangente.
A equipe Tésti da UFSC foi a grande campeã da competição, com a pontuação de 8,77, no desafio 11: encontrar soluções a serem implementadas pelas empresas de navegação para transformar o transporte marítimo mais sustentável. A equipe vencedora discorreu sobre a liberação de carbono na atmosfera pela navegação marítima que, apesar de ser responsável por 80% do transporte de mercadorias, emitiu, em 2018, 2,89% de CO2 do total de emissões antropogênicas (IMO, 2018), com projeções de passar a 15% até 2050. A plataforma CTM Navigator, desenhada pelos competidores campeões, será capaz de gerenciar rotas de navegação, calcular a emissão de carbono e dados sobre o consumo de combustível, e também fará comparação de gastos entre embarcações similares, além de estimular a redução do consumo de combustível.
Em segundo lugar, ficou a equipe Nauta da UERJ com uma pontuação de 8,57, havendo um empate na terceira colocação entre as equipes Oceano – CEM da UFPR e Nosso escritório é na praia da UFPE, ambas com 8,45.
A iniciativa da Associação Brasileira de Oceanografia (AOCEANO), com patrocínio da OceanPact, reuniu 14 equipes de 12 universidades brasileiras. Os participantes tiveram como missão propor soluções práticas e viáveis para problemas reais relacionados à sustentabilidade, ao planejamento no mar e ao uso de tecnologias. Todo o trabalho foi acompanhado por 25 mentores de empresas que atuam na área de oceanografia. Os desafios das equipes foram avaliados por um corpo de jurados, que escolheu o trabalho vencedor.
Durante o primeiro evento da Maratona Oceanográfica de Inovação, a AOCEANO apresentou os detalhes da competição on-line para os patrocinadores, entre os quais Arthur Kós, Diretor de TI e Inovação. Carlos Leandro, Gerente de Negócios em Inovação da OceanPact, teve uma participação intensa desde a ideia inicial da MOI e apoiou os alunos na busca pelas melhores soluções para os desafios lançados. Outros colaboradores da Companhia também participaram da MOI: Fernando Barreto e Victor Rodrigues foram mentores e assessoraram as equipes por todo o tempo da maratona, enquanto Leonardo Maciel participou da escolha dos vencedores como jurado.
“A evolução da Oceanografia no Brasil passa, necessariamente, pela formação de uma nova geração de profissionais forjados no que há de mais inovador em termos tecnológicos. A OceanPact está comprometida com questões de sustentabilidade do oceano e é natural que esteja engajada no crescimento da ciência oceanográfica no Brasil e disposta a ajudar a moldar as mentes desses profissionais que estarão à frente dos grandes desafios da década”, disse Carlos Leandro. Arthur Kós, por sua vez, disse que acredita no potencial da MOI em fomentar o empreendedorismo e ajudar na formação dos oceanógrafos de acordo com as demandas atuais do mercado. E completou: “A oceanografia e o estudo da ciência do mar estão muito em linha com a missão da OceanPact, de ajudar a sociedade e seus clientes a conhecer, usar e explorar os oceanos e suas riquezas, garantindo sua proteção e preservação”.