
Numa parceria da OceanPact com o Instituto Mar Urbano, a websérie Raias da Guanabara foi lançada no último sábado, 11 de junho, no Museu do Amanhã, no Rio. O lançamento fez parte do Evento Diálogos Ambientais 2030 e contou com a presença de Ricardo Gomes, biólogo marinho e diretor do Instituto Mar Urbano, responsável pelo documentário, e de Nina Gomes, de 5 anos, embaixadora mirim da OceanPact.
Segundo Ricardo Gomes, Raias da Guanabara mostra mistérios e riquezas da Baía da Guanabara e busca retratar as principais ameaças e soluções para a preservação das raias e de toda a biodiversidade marinha carioca. O documentário foi concebido depois de um mergulho na Praça XV, no Centro do Rio, onde o biólogo encontrou grande aglomeração de raias.
“A Baía da Guanabara ainda é um local vivo e pelo qual vale a pena lutar. Precisamos trabalhar a mudança de percepção e resgatar o sentimento de pertencimento do cidadão carioca por ela. As pessoas já começam a olhar para essas águas de outra maneira e a entender que a Baía representa o oceano, que todo o mal que fazemos para ela significa um mal global”, sintetiza Ricardo Gomes.
Com a websérie, o Instituto Mar Urbano pretende conscientizar e sensibilizar a população sobre a riqueza de espécies subaquáticas que habitam as águas que banham a cidade, além de mostrar que uma baía limpa e conservada pode trazer um elevado retorno econômico
“Temos um potencial gigantesco ainda desconhecido e essa websérie traz à tona o valor do azul. Como disse a oceanógrafa e ambientalista Sylvia Earle, sem o azul, a gente não tem o verde. E nada sobrevive no planeta sem um oceano saudável”, disse Ricardo.
Após a exibição do filme, o documentarista relatou a experiência adquirida com a expedição, revelou detalhes dos bastidores e discutiu o potencial econômico inexplorado da Baía da Guanabara.
Apresentado pelo Instituto Aegea e Águas do Rio, o lançamento da websérie – composta por quatro capítulos – também fez parte da agenda da Semana do Meio Ambiente do Museu do Amanhã.